domingo, 6 de dezembro de 2009

;as ilusões vêm do céu

...e os erros de nós mesmos.
Ontem eu estava lendo a nova Capricho e me deparei com um texto que me fez refletir muito sobre atitudes. Eu vivo falando para minhas amigas sobre como eu estou sofrendo amando alguém que eu sei, tenho plena certeza, que nunca iremos ficar juntos e imploro para que elas me ajudem a não pensar, não ligar, não dar qualquer importância para ele, porque seria o melhor para mim. Mas, é impossivél não fazê-lo.

Todos os seres humanos são fracos, apesar de se fazerem fortes. Sentimentos avassaladores e impossiveis de serem contidos sempre nos traem; sejam eles, amor, saudade, tristeza, companheirismo ou orgulho. São nos momentos em que estamos sozinhos que tais sentimentos nos domina, induzindo-nos a ligar para um ex namorado apenas para ouvir sua voz e diminuir aquela dor no coração chamada saudade. São coisas que nós sabemos que vai nos fazer mal, mas acabamos fazendo por fraqueza.

Foi como na segunda-feira, eu pedi para que tal garoto viesse conversar comigo, eu sabia que se ele viesse iriamos acabar ficando, eu acabaria tendo-o em meus braços novamente, teria suas mãos afagando carinhosamente meus cabelos novamente e também sabia que logo após isso eu iria sofrer não o tendo completamente, apenas naquele momento.

As vezes errar intuitivamente pode nos servir para alguma coisa. Eu percebi que eu tenho grande possibilidade de esquecê-lo, de ser indiferente quando ele passa no corredor e me olha como em um deboche silencioso.

Tem muitas coisas que sabemos que vai nos fazer mal e os fazemos mesmo assim, por exemplo, a gente sabe que tem de estudar para aquela prova ferrada, mas, estar conversando com as amigas no msn está tão gostoso ou em meio uma discussão com seus pais começar a gritar e sair batendo as portas não é uma boa alternativa, mas você o faz. Várias vezes a gente erra e não aprende nunca, esquece de como foi ruim acontecer aquele erro ou por vezes lembramos e por desobediência ignoramos.

A gente sabe de muitas coisas, mas nos iludimos ignorando-as, ignorando o quanto somos humanos e nos permitimos errar.

Concluindo, a gente pensa que é fraco, mas por vezes, somos mais fortes do que pensamos. Errar e reconhecer o erro, perceber que você está errando e no que você está errando, é um modo de você ser forte e fortalecer uma muralha em torno de você.

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